Vem… pra ser infeliz

 

Foto: Pablo Bernardo

Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG)

SINOPSE
Em “Vem… pra ser infeliz” o corpo negro feminino é exposto de forma extrema à reprodução da representação estereotipada de sua imagem. Este corpo que é lembrado anualmente de forma hipersseuxalizada como símbolo do Carnaval, nesta performance, explora e expõe em palavras a valorização contraditória e deturpada deste corpo. Ao som de enredos de escolas de sambas tradicionais do carnaval do Rio de Janeiro, a artista samba ininterruptamente até a exaustão, utilizando uma máscara de Flandres, objeto comumente utilizado no período colonial para tortura de pessoas escravizadas.

FICHA TÉCNICA
Realização: Priscila Rezende | Concepção e performance: Priscila Rezende | Pesquisa de figurino: Priscila Rezende e Gabriela Dominguez | Máscara de flandres: Natália Cruz | Indicação etária: 18 anos | Duração: 30 minutos